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Confúcio contra as forças do atraso - Colunista Valdemir Caldas


Publicada em: 04/07/2018 17:07:22 - Atualizado


(*) Valdemir Caldas

Só muita falta de sensibilidade e conhecimento da realidade para não reconhecer as conquistas da administração Confúcio Moura, ou mesmo tendência para se ficar feliz com a desgraça alheia, pode levar alguém a deleitar-se com a possibilidade de o ex-governador não concorrer a uma das duas vagas para o Senado da República, eventualmente motivado por forças de interesses políticos que correriam nos meandros de seu partido, como uma corrente vulcânica, prestes a explodir.

Três vezes deputado federal, duas vezes prefeito de Ariquemes e governador de Rondônia por dois mandatos (cuja administração alcançou excelentes índices de avaliação popular), sempre pelo mesmo partido. Não se logra tantos postos de mando da noite para o dia, como que num passes de mágica.Qual agremiação não gostaria de ter Confúcio em seus quadros.

O MDB deveria orgulhar-se de abrigar em suas fileiras uma pessoa da estirpe de Confúcio Moura, um soldado do partido, um politico atuante e versátil, defensor permanente dos assuntos e causas de sua terra, sempre pugnando por pleitos que dizem respeito aos interesses da sua gente.

Não é à toa que ele granjeou o respeito, a justa admiração e o reconhecimento de muitos rondonienses, que, hoje, torcem para vê-lo no Senado, onde saberá honrar com a sua presença e o seu trabalho profícuo, o mandato que lhe será outorgado nas eleições de outubro, para desespero de políticos despreparados, que preferem viver de futricas e arranjos em vez de agirem como verdadeiros intermediários entre a sociedade e o Estado, buscando, acima de tudo, à efetivação do bem comum, e não a manutenção de privilégios pessoais.

Como governador de Rondônia, Confúcio cumpriu a sua missão, que poderá ser prosseguida no Senado. Seu governo teve problemas? Claro! Até porque não há obra humana perfeita. Então, por que pretender rifá-lo do processo eleitoral, quando ele já demonstrou sobejamente a sua capacidade como representante do povo?


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