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    porto velho, segunda-feira 16 de setembro de 2024

Ex-presidente da Arom, pastor, secretários e fisioterapeuta são condenados

Os dois ex-prefeitos e os cinco ex-secretários foram acusados de contribuir para o enriquecimento ilícito do fisioterapeuta, que não cumpria com a carga horária


Publicada em: 04/07/2018 17:22:36 - Atualizado

PORTO VELHO – Em uma só canetada, a Justiça de Rondônia condenou dois ex-prefeitos, cinco ex-secretários de Saúde e um fisioterapeuta por improbidade administrativa e enriquecimento ilícito, desviando recursos dos cofres públicos da prefeitura de Mirante da Serra, Rondônia. Neste julgamento, oito pessoas foram condenadas pelo juiz José Antônio Barretto, da 1ª Vara Cível de Ouro Preto d’Oeste.

Os condenados são dois ex-prefeitos de Mirante da Serra, Vitorino Cherque e Jandir Louzada de Melo, conhecido como Pastor Jandir, e os ex-secretários municipais de Saúde, Luiz Carlos de Oliveira Silva; João Paulo de Souza Júnior; Clemir José Barbosa; Milton Caetano da Silva e Ordenil Veloso da Paixão.

No cerne da questão está o fisioterapeuta Mauro de Almeida Soares Filho – também condenado – que, segundo o Ministério Público, enriqueceu ilicitamente acobertado por todos os personagens citados anteriormente.

Com vínculo empregatício com o município de Mirante da Serra, o fisioterapeuta Mauro de Almeida descumpria reiteradamente sua carga de trabalho, atendendo a população apenas às quartas e sextas-feiras, resultando numa defasagem semanal de 10 horas, fato por ele confessado quando ouvido pelo parquet.

Almeida afirmou que agia assim por ter feito um acerto com o então prefeito Vitorino Cherque, acordo que permaneceu durante o mandato de Pastor Jandir.

O Ministério Público argumentou no curso da ação que o profissional mantinha vínculo empregatício com o município de Ouro Preto do Oeste, mas declarou o contrário quando foi contratado pelo município de Mirante da Serra.

Segundo a denúncia, o prejuízo causado aos cofres públicos foi da ordem de R$ 251.514,58 em razão do pagamento de salários a Mauro Soares sem a completa contraprestação em trabalho.


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