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    porto velho, sábado 7 de setembro de 2024

Com pouco espaço partidos "Nanicos" se assanham em compor grandes coligações


Rondonotícias

Publicada em: 05/07/2018 10:11:09 - Atualizado

PORTO VELHO: Desde o fechamento da janela de transferências partidárias, já tem deputado estadual fazendo as contas para ver se consegue emplacar reeleição e presidente de partido querendo um beiradinha para emplacar amigos e parentes em cargos públicos.

Com a proximidade do pleito de outubro, o que não falta na praça é presidente de partido que cabe debaixo do braço, buscando colar a legenda neste ou naquele candidato.

É sabido que no Brasil temos 35 partidos registrados, a maioria deles são pequenos, também conhecidos por nanicos, que de pleito em pleito tentam emplacar candidatos nas câmaras de vereadores, Asembleias Legislativas e, principalmente, Câmara Federal, por conta da cláusula partidária, que define o valor do repasse dos recursos do famigerado fundo partidário.

Em Rondônia, a situação não é diferente. Um exemplo foi o PTdoB, que conseguiu na eleição de 2014. Numa coligação de partidos pequenos (PTdoB/PMN/PRB), não só conseguiu o coeficiente eleitoral que elege um representante, como emplacou um segundo nome. Dr. Neidson (Guajará) com 8.301 votos e Jesuíno Boabaid (Porto Velho) com 6.890 votos, o menos votado dos 24 eleitos.

Assim como o PNN busca um lugar privilegiado ao sol, outras legendas como PRB, PRP, Prós, PSL, PCdoB, e até o PT, que por conta dos escândalos de corrupção envolvendo seus maiores líderes deixou o bloco dos grandes e permeia o baixo clero, tentando, como a Fênix, ressurgir das cinzas para o horizonte político.

A esses partidos considerados com pouca expressão política no estado caberá somente o papel de figurante. Sem nomes para contribuir e sem dinheiro para gastar na campanha a única alternativa é alternativa se encostar em um dos partidos que irão lançar candidatura ao governo do estado, para no melhor estilo Jesuíno de ser, tentar pressionar por uma coligação, dando como contra partida o apoio dos deputados aos candidatos majoritários.


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