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porto velho, sexta-feira 13 de dezembro de 2024
PORTO VELHO-RO: Extirpado por Lei durante a gestão do então governador Ivo Cassol (PP), o pagamento da insalubre aos servidores da saúde, como por exemplo, técnicos de enfermagem, recepcionistas e auxiliares administrativos, se tornou motivo de indignação desses profissionais, que estão na linha de frente do atendimento médico à população rondoniense.
Atualmente o Governo de Rondônia paga exatos R$ 120 a título de insalubridade para os servidores que atuam diariamente em ambientes de guerra, como o Pronto Socorro João Paulo II, valor considerado irrisório perante aos riscos em que essas atividades expõe essas pessoas, que atualmente sentem-se desvalorizadas pelo Estado.
Nesta quinta-feira (12), os servidores da saúde, em conjunto com médicos, enfermeiros, técnicos e sociedade em geral realizarão uma caminhada em forma de manifestação ao que eles consideram um "descaso" com o funcionalismo público em Rondônia, além de exigirem melhorias nas condições estruturais das unidades de saúde do Estado.
Essa deve ser a primeira de muitas manifestações que Marcos Rocha (UNIÃO) deve enfrentar desde que o Estado declarou por Decreto editado nesta última semana, o contingenciamento de gastos, que impede novas gratificações e pagamentos de licença prêmio, entre outros lucros e dividendos dos servidores.
O responsável por essa desvalorização da insalubridade da saúde, Ivo Cassol, vem buscando de todas as formas regularizar sua situação na Justiça Eleitoral para disputar novamente o governo de Rondônia, porém, a sua herança de desvalorização salarial e forma de lidar com os servidores, podem impedir o seu intento de assumir o CPA.