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porto velho, quarta-feira 1 de outubro de 2025
PORTO VELHO-RO: A cena política de Rondônia sofreu um abalo com a confirmação de que o ex-governador Ivo Cassol está novamente barrado pela Lei da Ficha Limpa, agora com veto do presidente Lula. A decisão altera de forma significativa o tabuleiro eleitoral e abre espaço para novos protagonistas.
Com Cassol fora da disputa, nomes como o deputado federal Fernando Máximo (União Brasil), o prefeito de Cacoal, Adailton Fúria (PSD), e o ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), ganharam fôlego e passaram a se assanhar na corrida ao Palácio Rio Madeira. O cenário, antes polarizado, agora se desenha mais fragmentado, com a expectativa de alianças estratégicas.
Apesar da inelegibilidade, Cassol não sai de cena: ele se torna a “noiva” mais cobiçada da eleição. Seu apoio, considerado decisivo em várias regiões do estado, é agora objeto de intensa articulação entre os pré-candidatos.
A nova configuração coloca Rondônia diante de uma disputa em aberto. Máximo aposta na força da bancada federal em Brasília, Fúria projeta a imagem de gestor jovem e ousado, enquanto Hildon tenta capitalizar sua experiência administrativa na capital. Em meio a esse jogo, o apoio de Cassol pode ser o trunfo que definirá quem larga na frente rumo ao governo em 2026.