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porto velho, sexta-feira 10 de outubro de 2025
BRASÍLIA (DF) - A bancada rondoniense na Câmara Federal votou 100% pela derrubada da Medida Provisória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que unificava em 18% a tributação sobre todas as aplicações financeiras a partir de 1º de janeiro de 2026 e aumentava a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de algumas instituições financeiras.
Considerada essencial para o plano econômico do Governo Federal, a MP perdeu a validade na madrugada desta quinta-feira (9), representando um duro golpe político e fiscal para o Palácio do Planalto. Analistas avaliam que o resultado pode gerar impactos eleitorais significativos em uma eventual tentativa de reeleição de Lula.
Os oito deputados federais de Rondônia se somaram aos 251 votos contrários à manutenção da MP. O texto original previa uma arrecadação adicional estimada em R$ 10,5 bilhões para 2025 e R$ 21 bilhões para 2026.
De acordo com parlamentares do PT, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), teria articulado para enfraquecer a proposta.
“Sentimos muito a interferência puramente política, com o único objetivo eleitoral do governador de São Paulo, que mobilizou presidentes de partido para mudar a visão sobre esta MP”, declarou o deputado Carlos Zarattini (PT-SP).
A bancada rondoniense na Câmara Federal é composta por: Silvia Cristina (PP), Cristiane Lopes (União), Rafael Fera (Pode), Thiago Flores (Republicanos), Lúcio Mosquini (MDB), Fernando Máximo (União), Maurício Carvalho (União) e Coronel Chrisóstomo (PL).