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porto velho, sexta-feira 10 de outubro de 2025
PORTO VELHO (RO) - O vereador Thiago Tezzari se pronunciou nesta sexta-feira (10) após ter sido afastado do cargo por decisão da Polícia Civil e do Ministério Público de Rondônia, em investigação que apura suposta rachadinha e contratação de servidores fantasmas no gabinete parlamentar.
Segundo Tezzari, os agentes chegaram à sua residência nas primeiras horas do dia e agiram de forma respeitosa durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão. Ele relatou ainda que sua filha, que estava em casa no momento da operação, foi retirada do local com autorização da equipe policial.
O vereador afirmou que a investigação teria sido motivada por vingança de um ex-assessor, autor da denúncia protocolada no Ministério Público. De acordo com ele, o ex-servidor “induziu os investigadores ao erro”.
“Eu moro há vinte anos no mesmo lugar, na casa do meu sogro, e a única coisa que tenho é um carro financiado. A polícia foi induzida ao erro, e isso vai ficar claro nas próximas fases do processo”, declarou Tezzari.
Ao comentar a acusação de rachadinha, o vereador ironizou, dizendo que divide o próprio salário para ajudar sua equipe e aliados políticos. Ele chegou a se comparar com o lendário personagem Robin Hood.
“Tem rachadinha de pizza, de bolo, de café... e tem eu, que tiro do meu salário para ajudar quem trabalha comigo. Tem o Robin Hood magro, e eu sou o Robin Hood gordo”, brincou.
Em tom ainda mais descontraído, Tezzari lamentou a apreensão de seu celular, avaliado em cerca de R$ 10 mil, e voltou a ironizar a situação:
“Tô chateado porque é um 16 Pro Max, comprei há pouco tempo. É a segunda vez que isso acontece. Vou começar a pedir um ‘Bolsa iPhone’. Meu único medo é a polícia entregar a senha do celular pra minha esposa e ela descobrir os crimes dos meus amigos”, finalizou, entre risos.