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    porto velho, domingo 23 de novembro de 2025

PF não encontrou nenhum plano de fulga e Bolsonaro estava dormindo no momento da prisão

De acordo com os investigadores, o ex-presidente foi surpreendido dormindo e, ainda meio sonolento, foi acordado pelos agentes.


Redação

Publicada em: 22/11/2025 13:40:41 - Atualizado


Brasília — O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso na manhã deste sábado por agentes da Polícia Federal em uma operação considerada de alta importância política. Segundo fontes oficiais, não houve indícios de plano de fuga e, no momento da abordagem, Bolsonaro estava dormindo em sua residência.

A prisão ocorreu por volta das 6h, quando agentes encapuzados adentraram a casa do líder político para cumprir mandado judicial. Fontes ligadas à investigação afirmam que a Polícia Federal não encontrou nenhum tipo de evidência que indicasse preparação para uma fuga: nem passaportes falsos, nem documentos que permitissem um eventual exílio. A ausência desse tipo de prova reforça a tese de que a ação visa responsabilização por crimes cometidos durante o mandato e após o término de seu governo, e não uma ameaça de evasão iminente.

De acordo com os investigadores, o ex-presidente foi surpreendido dormindo e, ainda meio sonolento, foi acordado pelos agentes. O momento de apreensão, segundo relato de agentes da PF, foi “pacífico”, sem resistência ou confronto físico. Bolsonaro, segundo fontes, não ofereceu reação violenta – contrariando a hipótese de que poderia resistir à prisão.

A prisão de Bolsonaro marca um momento delicado na política brasileira. Críticos afirmam que a detenção representa uma ação afirmativa das instituições democráticas para coibir abusos de poder. Já apoiadores do ex-presidente denunciam motivação política, acusando o governo atual de perseguição.

Especialistas em direito constitucional apontam que o caso será determinante para os rumos da democracia brasileira. Se a investigação avançar e resultar em condenação, pode consolidar um precedente poderoso para responsabilizar ex-chefes de Estado. Por outro lado, se houver suspeitas de interferência política, o episódio pode inflamar ainda mais a polarização.



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