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    porto velho, quarta-feira 25 de setembro de 2024

Luiz Cláudio provoca reunião para ajuste do preço mínimo do café conilon


Assessoria

Publicada em: 10/03/2020 14:47:52 - Atualizado


RONDÔNIA - O ex-deputado federal e atual Secretário de Agricultura Pecuária e Abastecimento de Porto Velho, Luiz Cláudio da Agricultura, esteve reunido na tarde da segunda feira, dia 09, com o Superintendente  da Informações do Agronegócio da CONAB, Cleverton Tiago Carneiro de Santana  e sua equipe, responsáveis pelo levantamento de custos que determinam o preço, nesse caso especifico,do  café conilon, que foi reajustado na semana em todos os estados brasileiros, com exceção para Rondônia. 

Luiz Cláudio esteve acompanhado por  Alberto Correia, assessor da deputada federal Silvia Cristina, e apresentou aos técnicos da CONAB algumas disparidades nas avaliações feitas para definir o custo variável de produção para uma saca de café conilon. 

Segundo levantamentos da CONAB, o custo variável por saca no município de Jaguaré (ES) é R$ 232,55.  Em Pinheiro, também no Espirito Santo, ´R$ 329,55, em Itabela, na Bahia o custo variável R$ 244,87 enquanto que em Nova Brasilândia (RO) é R$ 158,91 e em Cacoal é R$ 202,55.

Para “encontrar” esses custos, segundo informou Luiz Cláudio da Agricultura, os especialistas da CONAB se reuniram com representantes da Emater, da Sicoob e um produtor de cada município, em março do ano passado. 

Eles avaliam custos diversos, como fertilizantes, mão de obra e beneficiamento e é ai que aparecem as distorções identificadas por Luiz Cláudio. Enquanto, segundo as planilhas oficiais, um produtor de Itabela, na Bahia, teria custo de  R$ 47,52 com fertilizante para produzir uma saca de café, o de Cacoal gastaria apenas r$ 15,58 e de Brasilândia R$ 12,21. “Nivelando apenas a despesa com fertilizante o preço mínimo do café conilon rondoniense se aproxima da nova pauta”, justificou Luiz Cláudio da Agricultura.

A movimentação do ex-deputado federal Luiz Cláudio da Agricultura vai gerar uma nova reunião em Rondônia, em data que ainda será marcada, com a participação da Conab, da Secretaria de Estado da Agricultura, Emater, Embrapa, Câmara Setorial do Café, representantes de cooperativas e produtores que trabalham com tecnologia e qualidade, vários deles detentores de prêmios de qualidade nacional.

"Nós citamos aqui apenas a disparidade na avaliação de custos com fertilizantes, mas existem vários outros equívocos que serão revertidos para que o preço mínimo do café conilon de Rondônia não fique sub avaliado em relação ao resto do país. Apenas com a correção na avaliação de custos com fertilizantes e beneficiamento o custo variável da saca do café conilon rondoniense seria de 251 reais”, disse Luiz Cláudio da Agricultura.


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