PORTO VELHO - RO - O presidente Jair Bolsonaro continua minimizando a gravidade da pandemia desde os primeiros casos no Brasil. No final de março do ano passado, quando o país contava pouco mais de 50 mortos por covid-19, o chefe do executivo afirmou, em cadeia nacional, que o novo coronavírus se tratava de uma "gripezinha".

Na sequência, discursou dezenas de vezes contra o isolamento social e ainda trocou  por duas vezes o ministro da Saúde em meio ao avanço da doença.

Na manhã desta sexta-feira, 07, quando de sua estada na capital de Rondônia e, na sequência no Distrito de Abunã, para inaugurar o empreendimento,  o chefe da nação já chegou sem máscara no aeroporto Jorge Teixeira, se misturou a uma multidão  que a todo instante gritavam "mito" e sem cerimônia pegou nas mãos das pessoas.

Em seguida, demonstrando popularidade, pousou para as fotografias e ainda arrastou seguidores para desafiar o vírus.

Um deles, foi o governador Marcos Rocha, (sem partido). Ele que habitualmente usa a máscara, mas como bom seguidor do presidente, resolveu tirar a proteção e e recebeu uma chuva de críticas. 

Outros, como o deputado federal coronel Chrisóstomo-PSL, "seguidor de carteirinha do mandatário do país", sem cerimônia, se manteve sem máscara, desconsiderando os protocolos sanitários e, principalmente momento em que o Estado ainda experimenta, com um número expressivo de pessoas contaminadas e contabilizando 5.281 mortes, e mais de 200 mil pessoas que já enfrentaram a doença, com base de dados  até a data de 06/05.

Entre cerimônias no Planalto, visitas ao Congresso e viagens, o presidente segue ignorando as medidas de proteção contra o novo coronavírus.

Imagens: ac24 horas

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