PORTO VELHO- RO - O governador de Rondônia, Marcos Rocha-PSL, bolsonarista de carteirinha e agora filiado em um partido de oposição ao presidente, o União Brasil, presidido nacionalmente por Luciano Bivar, doravante precisa ter muito jogo de cintura para sobreviver politicamente e emplacar sua reeleição. 

É que Rocha mudou de legenda e, em meio aos novos companheiros, a ordem é oposição ferrenha ao chefe da nação que ele ainda apóia.

Segundo analistas, a teimosia do governador tem uma razão de ser, pois ele conta com a maioria de seu eleitorado cujo perfil é conservador, ou seja, composto por homens de farda e suas famílias, tanto no Exército, quanto das forças policiais. Portanto, presume-se que ele desconfia que essa gente é voto certo do ano que vem.

Articulistas de fora da região, dizem que governadores eleitos na onda conservadora de 2018 tentarão manter seus postos, mas enfrentarão adversários que se organizam nos campos da esquerda e do centro.

Por outro lado, na maior parte dos estados, os nomes mais competitivos devem adotar a estratégia de palanques múltiplos na eleição nacional e, considerando a visão dos articulistas nacionais, em Rondônia a situação parece ser bem diferente.

O que analistas locais buscam entender é como Marcos Rocha vai conseguir agradar dois senhores: Bolsonaro que o elegeu e ele segue sua cartinha  e Luciano Bivar, seu atual presidente, que é inimigo figadal do chefe da nação.

Pelo visto o desafio será: acender uma vela para "Deus e outra para o Diabo. Ou seja: De rocha.