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porto velho, quarta-feira 2 de julho de 2025
Após reunião com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, em Budapeste, nesta quinta-feira (17/2), o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que a retirada das tropas russas da fronteira com a Ucrânia representa “um gesto de que a guerra realmente não interessa a ninguém”.
A retirada, porém, é questionada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que continua monitorando as movimentações militares na região. O secretário-geral da aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, informou que vê a ação com “otimismo cauteloso”.
Em declaração à imprensa, Bolsonaro indicou ter tratado das tensões entre Rússia e Ucrânia na reunião com o primeiro-ministro húngaro. Ele ainda voltou a falar em “coincidência” entre sua visita a Moscou e a retirada das tropas russas. A correlação, sem fundamento, tem sido explorada por bolsonaristas em memes nas redes sociais desde o início da semana.
“Trocamos informações sobre uma possibilidade ou não de uma guerra entre a Rússia e a Ucrânia. E passei para ele o meu sentimento que tive dessa viagem, até mesmo pela coincidência de ainda estarmos em voo para Moscou e parte das tropas russas serem desmobilizadas da fronteira. Entendo, sendo coincidência ou não, como um gesto de que a guerra realmente não interessa a ninguém”, afirmou Bolsonaro.
“E não interessa ao mundo que dois países entrem em guerra, porque todos perdem com isso. Em especial, obviamente, a vizinhança, que é uma preocupação do Orbán e do seu presidente”, prosseguiu.
Em fala proferida antes de Bolsonaro, Órban afirmou que a Hungria quer evitar uma guerra na região.