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    porto velho, domingo 6 de julho de 2025

Everaldo Fogaça critica seus pares na Câmara e diz: "Tudo é aprovado a toque de caixa"

há falta de zelo do poder público, em relação as localidades da periferia e dos distritos, fica claro e evidente pelo não investimento de recursos.


redação

Publicada em: 23/03/2022 21:59:30 - Atualizado



PORTO VELH
O -O vereador Everaldo Alves Fogaça, (Republicanos), durante entrevista no Programa A Voz do Povo da Rádio Caiari, 103,1, apresentado pelo jornalista e advogado Arimar Souza de Sá,  ao meio dia de terça-feira, 22, criticou o que ele chamou de ineficiência  prefeitura de Porto Velho, diante dos assuntos mais comuns da coletividade.

Aproveitou a audiência do programa e, também, fez duras críticas a "subserviência" de seus pares na Câmara Municipal, quando o assunto é aprovação de matérias do Executivo.

Conforme o parlamentar, os projetos chegam no plenário do legislativo e são discutidos a "toque de caixa". "Não há discussão, é uma correria para aprovar logo", esbravejou.

Questionado pelo apresentador a que ele atribuía essa submissão, Everaldo foi taxativo: "Quase todos trocaram indicações de apadrinhados na Prefeitura e, portanto, estão amarrados".

CRÍTICAS À MUNICIPALIDADE:

Segundo ele, há uma "tremenda" falta de zelo do poder público, em relação as localidades da periferia e dos distritos, e isso, segundo o vereador, fica claro e evidente pelo não investimento em infraestrutura.

“Fiz uma visita "in loco" ao distrito de Rio Pardo, aonde constatamos a situação das estradas vicinais rurais que estão com péssima trafegabilidade, expondo a população local a riscos desnecessários de acidentes. Sem contar que isso também reflete diretamente na falta de escoamento da produção agrícola e atendimento médico nos postos de saúde “.

Fogaça denuncia ainda que no distrito de União Bandeirantes, localizado a 160 quilômetros da capital, 700 alunos da localidade estão sem condições de irem às aulas, pois os 23 ônibus que fazem o serviço de transporte escolar rural do distrito pararam por falta de combustível

“Há duas semanas tivemos uma discussão sobre a questão do transporte escolar na Câmara Municipal e parece que estávamos prevendo que algo aconteceria. Infelizmente”, enfatizou.

O vereador explica ainda, que os recursos destinados por deputados federais e estaduais foram remanejados para a capital e não retornaram a cerca de seis meses. “Levei o caso ao governo Estado, já que a Secretaria de Agricultura do Município está parada e não faz nada pela população. O prefeito foi massacrado nos distritos e hoje ele dá o troco através da inércia dessa e de outras secretarias.”

O parlamentar municipal finalizou a entrevista, conclamando seus colegas na Câmara, para romperem a inércia da romperem as "travas" com a prefeitura e atuar de forma independente.


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