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Caiado diz que Moro descumpriu 'de forma desrespeitosa' acordo para se filiar ao União Brasil

Caiado disse que já assinou o pedido para invalidar a filiação do ex-ministro ao partido.


G1

Publicada em: 02/04/2022 12:06:39 - Atualizado


O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, do União Brasil, reagiu ao que considerou descumprimento, "de forma desrespeitosa" pelo ex-ministro Sergio Moro de um acordo estabelecido com o partido.

Segundo o governador, quando o União Brasil aceitou a filiação de Moro, uma condição estava clara: ele não seria candidato à Presidência e, sim, a qualquer outro mandato no Legislativo por São Paulo, como deputado federal ou senador.

O problema é que, segundo Caiado, o acordo foi rompido com o pronunciamento de Moro nesta sexta-feira (1º). No pronunciamento, o ex-ministro, que deixou o Podemos para entrar no União Brasil, declarou: " a presidente.

Caiado disse que já assinou o pedido para invalidar a filiação do ex-ministro ao partido. Agora, a petição está nas mãos de ACM Neto, secretário-geral do partido.

“Foi acordado com Bivar [Luciano Bivar, presidente do União Brasil] que Moro viria desde que não fosse candidato à Presidência. Tanto é que ele mudou o domicílio eleitoral para São Paulo. Depois do acordo, ele faz um comunicado e descumpre o que foi acordado com o partido, de uma forma desrespeitosa, sem nenhuma liturgia partidária, a um dia do fim da janela, causando turbulência e a falta de estruturação das chapas de deputados pelos estados”, afirmou o governador de Goiás.

ACM Neto está colhendo as assinaturas de outros seis integrantes do partido. No total, serão oito assinaturas de integrantes da Comissão Executiva Nacional Instituidora do partido, criado a partir da fusão de DEM e PSL.

A Comissão Executiva Instituidora tem 17 integrantes, dos quais oito, segundo ACM Neto, assinarão o pedido contra a filiação de Moro.

Embora o presidente do União Brasil, deputado Luciano Bivar, tenha o apoio dos outros nove integrantes da comissão para assegurar o ingresso de Moro no partido, ele necessitaria, segundo o secretário-geral, de uma maioria de três quintos (pelo menos dez votos).


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