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porto velho, segunda-feira 7 de julho de 2025
BRASIL - A Controladoria Geral da União (CGU), órgão responsável por implementar medidas de combate a corrupção, estabeleceu que os órgãos públicos devem dar publicidade aos registros de entrada e saída de pessoas de suas dependências.
A decisão, firmada num parecer elaborado em maio de 2021, contraria a decisão do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de impor sigilo às informações relacionadas a encontros do presidente Jair Bolsonaro dentro do Palácio do Planalto.
De acordo com O GLOBO, o CGI se recusou a informar os dados relacionados a visitas dos pastores Ariton Moura e Gilmar Santos ao Planalto. Eles são acusados de fazer lobby no Ministério da Educação. O GSI alegou que a veiculação dessas informações poderia colocar a segurança do presidente e de seus familiares em risco e argumentou que o veto está embasado pela Lei Geral da Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
Apesar de que não tenham qualquer vínculo com a administração, Arilton Moura e Gilmar Santos interviam reuniões de prefeitos com o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. Os prefeitos acusaram Moura de pedir propina para destravar verbas no ministério e diziam que ele atuava em parceria com Santos. Mediante suspeitas, Ribeiro deixou o posto, e a Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o caso. Ambos negam as acusações.