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    porto velho, segunda-feira 7 de julho de 2025

Agenda positiva' de Presidente Jair Bolsonaro na eleição inclui projetos de antecessores.

A estratégia vem sendo adotada especialmente como forma de atrair votos no Nordeste.


uol

Publicada em: 16/04/2022 10:18:37 - Atualizado


BRASIL -A quatro meses do início do horário eleitoral gratuito, o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), que continua a remar sem um marqueteiro oficial, tem buscado colocar sob teste alguns temas na tentativa de criar uma 'agenda positiva' —com feitos e realizações que possam ser associados à imagem do governo.

Em discursos com clima de pré-campanha, o político recorre até a projetos iniciados em governos anteriores, como é o caso da renegociação de dívidas do Fies e das obras de transposição do São Francisco, marcas da gestão do PT. A estratégia vem sendo adotada especialmente como forma de atrair votos no Nordeste.

Entra na lista ainda a implementação do Pix, sistema de pagamento e transferência instantânea em vigor desde novembro de 2020. Uma reportagem nacional procurou o PL para esclarecer sobre o uso desses programas, mas não obteve retorno . 

Entre outros assuntos, propostas de redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e a criação do auxílio emergencial durante a pandemia da covid-19 também surgem como ativos eleitorais na tentativa de se reeleger. Bolsonaro tem recebido dicas de aliados, dentro e fora do PL, para jogar com a opinião pública e elencar os feitos de sua gestão que possam ter eventual impacto direto nas condições socioeconômicas da população.

Com o apoio dos filhos, cabe ao próprio chefe da administração federal formular as suas táticas de marketing —ele rejeita a ideia de ter um marqueteiro no dia a dia. Isso só deve ocorrer à medida que começarem as gravações do horário eleitoral na TV —por sugestão do cacique do PL, Valdemar Costa Neto, a campanha deve contar com a colaboração do publicitário Duda Lima. Aliados mobilizados na pré-campanha avaliam que a estratégia bolsonarista seria chegar à etapa decisiva da eleição (no começo do segundo semestre) em condições de rebater a retórica da propaganda do principal adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). .


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