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    porto velho, sábado 28 de junho de 2025

Mercadante descarta aumento para servidor públicos federais no governo Lula

Coordenador dos grupos de trabalho da Transição, Mercadante ressaltou preocupações com orçamento e condicionou reajuste a aprovação da PEC


metropoles

Publicada em: 06/12/2022 16:24:40 - Atualizado

O coordenador dos grupos temáticos do Gabinete de Transição, Aloizio Mercadante, afirmou nesta terça-feira (6/12) que não haverá reajuste de salários de servidores públicos federais no primeiro momento do governo Lula.

“Os servidores que ficaram sete anos sem reajuste não podem esperar o governo que entra daqui a um mês possa fazer um reajuste retroativo por uma perda que nós reconhecemos, porque não tem esse recurso no orçamento”, disse.

Segundo Mercadante, o reajuste ainda depende da PEC da Transição, que aumenta o limite do teto orçamentário em R$ 175 bilhões. O texto está em votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta terça.

“Vamos aguardar a aprovação do orçamento e ver qual é a margem que vamos ter em relação a reajuste de servidores”, declarou. “Nós não podemos ter nenhum compromisso com recurso que nem sabemos se vamos ter.”

PEC da Transição

O futuro governo propôs o texto como forma de cumprir compromissos assumidos durante a campanha, principalmente a manutenção do Auxílio Brasil (que voltará a ser chamado de Bolsa Família) em R$ 600 mensais e, ainda, um reajuste acima da inflação para o salário mínimo.

A matéria também dá margem de R$ 22,9 bilhões para as contas de 2023, ao executar investimentos do limite do teto com base em uma parcela de excesso de arrecadação do governo.

Após apreciação no colegiado, a matéria precisa ser submetida a dois turnos de votação em plenário. Para ser aprovado no Senado, o texto depende do aval de três quintos da composição da Casa (81), ou seja, total de 49 votos favoráveis em cada etapa.


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