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porto velho, segunda-feira 23 de junho de 2025
PORTO VELHO/RO - Dos deputados federais que tentaram a reeleição ou concorreram a outros cargos, somente três dos oito conseguiram ter novo mandato. Os demais, encerram o mandato no próximo dia 31, mas não devem passar aperto e nem precisar distribuir curriculum para buscar uma nova função no mercado de trabalho.
É que a maioria deverá ser nomeada em funções públicas, por serem lideranças e por terem acertado acordos políticos desde a última eleição, para garantir que agora possam seguir fazendo parte da gestão pública, seja ela estadual ou federal. O importante é estar dentro da vida pública!
Quem está com "o burro na sombra" é Léo Moraes (Podemos). Candidato derrotado ao Governo, ele decidiu apoiar, de última hora, a reeleição do governador Marcos Rocha (União Brasil) e com isso teria recebido a promessa de a direção do Detran ser entregue a ele. Caso se confirme, em meados de fevereiro o Detran passará a ser comandado pelo futuro ex-deputado federal.
Também sem mandato a partir de 1º de fevereiro, Jaqueline Cassol, que disputou o Senado e perdeu, deve decidir se ela mesma ocupa a pasta da Agricultura no Governo, ou se mantém o seu marido, Luiz Paulo, como titular. Jaqueline foi outra liderança que na reta final do segundo turno abraçou a campanha de Rocha e já ganhou um afago desde o ano passado, com o esposo virando secretário de Agricultura.
Mauro Nazif (PSB), deverá herdar algum cargo dos aliados petistas, em representações de órgãos federais em Rondônia. Expedito Netto é do PSD, partido que deve integrar a base aliada do presidente Lula no Congresso, o que em tese pode abrir portas para ele assegurar uma vaguinha em algum espaço público da União.
Já Mariana Carvalho (Republicanos), que disputou e perdeu o Senado, é a única que não se sabe qual rumo tomar, por enquanto. Ela bateu chapa com o governador Marcos Rocha, mas não se confirmou se ela terá alguma secretaria para chamar de sua. No Governo Federal, por ter se aproximado do bolsonarismo, é carta fora do baralho, até que haja algo novo.
Quem também não deve ocupar mais cargo público é o senador não reeleito, Acir Gurgacz (PDT), que até disputar, mas a justiça eleitoral barrou seu intento. Sempre esteve aliado ao presidente Lula e não seria de se estranhar se ele herdasse uma vaguinha em algum órgão federal.
Arte em foto: Rondoniadinamica