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porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
BRASIL - Os casos de sífilis adquirida, uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), aumentaram 30% nos primeiros cinco meses de 2023, em comparação com o mesmo período do ano passado, revelou a prefeitura de Porto Velho.
De janeiro a maio deste ano, 428 casos de sífilis adquirida foram confirmados na capital rondoniense. No mesmo período do ano passado, Porto Velho havia registrado 328 casos, ou seja, 100 casos a menos do que o registrado neste ano.
A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum e pode ser transmitida por meio da relação sexual desprotegida (adquirida ou em gestantes) ou da transmissão vertical, da mãe para o feto (congênita).
De acordo com a administração municipal, os casos de sífilis congênita diminuíram. Em cinco meses, sete casos foram confirmados. Já nos primeiros cinco meses de 2022, foram 36 casos da doença.
Os testes rápidos de sífilis e de outras IST, como HIV e hepatites, podem ser feitos nas Unidas Básicas de Saúde (UBS) espalhadas em diversas regiões da capital.
Segundo a prefeitura, para realizar o agendamento, o paciente deve ter em mãos um documento oficial com foto e o cartão do SUS.
A sífilis nem sempre tem sintoma. “A doença tem algumas fases e, mesmo durante as fases iniciais, onde os sintomas costumam ser mais proeminentes, uma parte dos pacientes pode não ter sintomas”, explica o infectologista Paulo Abrão.
Segundo o Ministério da Saúde, os sinais e sintomas dependem do estágio da doença:
A pessoa pode ter sífilis e não saber. Isso acontece porque a doença pode aparecer e desaparecer, mas continuar latente no organismo.