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    porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024

Casos de leptospirose aumentam 43% no primeiro semestre de 2023 em Rondônia

Segundo a Agência, 23 casos da doença foram confirmados no estado no primeiro semestre do ano. Veja perguntas e respostas sobre a leptospirose.


G1RO

Publicada em: 21/07/2023 11:30:48 - Atualizado

PORTO VELHO-RO: Rondônia registrou um aumento de 43% nos casos de leptospirose no primeiro semestre de 2023, em comparação com 2022, indicam dados divulgados pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa).

Segundo a Agência, 23 casos da doença foram confirmados no estado no primeiro semestre do ano, sendo que em 2022, a Agevisa confirmou 16 casos da doença no mesmo período.

Segundo os dados, as suspeitas também ultrapassam os registros de 2022. Até o momento, são 437 notificações suspeitas da doença em Rondônia.

O que é a leptospirose?

A Agevisa explica que a leptospirose é uma doença bacteriana transmitida pela urina de animais contaminados, principalmente roedores.

A transmissão para os seres humanos acontece pela exposição direta ou indireta a urina desses animais, principalmente através do contato com a água, mas existem outras possibilidades de transmissão da doença, como alimentos, solos infectados e até a presença de entulhos próximo de residências.

Quais são os sintomas da doença?

  • Febre alta;
  • Dor de cabeça;
  • Sangramento;
  • Dor muscular;
  • Calafrios;
  • Olhos vermelhos;
  • Vômitos.

Na sua fase inicial, os sintomas podem ser confundidos com outras doenças febris agudas. Por isso, é importante que a pessoa que apresente os sinais, após o contato com áreas de riscos, procure atendimento médico o quanto antes.

Onde buscar ajuda?

O diagnóstico pode ser feito no Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (Lacen/RO), localizado na rua Anita Garibalde, 4130 - Costa e Silva, zona norte de Porto Velho. No local, o morador irá realizar o exame ELISA-IgM, método que detecta a doença.

Como evitar a doença?

Controlar o aparecimento de roedores é a principal forma de evitar o contágio da doença, por isso é importante manter o local limpo, principalmente no interior de residências. Além disso, a Agevisa destaca outras ações, como:

  • Evitar o contato com água/lama parada;
  • Separar o lixo corretamente e colocar fora de casa;
  • Manter a cozinha limpa, sem sobras de alimento principalmente à noite;
  • Retirar a ração de animais domésticos antes do anoitecer;
  • Manter os terrenos baldios limpos e sem entulhos;
  • Caixa d’água limpa e bem tampada, evitando a invasão de ratos.
  • Manter os alimentos guardados em recipientes fechados e na área rural ter cuidados com o paiol ou tuia.



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