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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
De acordo com um novo estudo publicado no periódico Frontiers in Ageing Neuroscience, sentir-se mais novo do que a sua idade real pode ser o indicador de que seu cérebro está saudável. Ao analisarem exames cerebrais, uma equipe de cientistas apurou que as pessoas que se encaram como sendo mais jovens apresentam também, em média, mais massa cinzenta em certas partes do cérebro – o que é um sinal de uma mente sadia.
Esta massa tem inúmeras tarefas benéficas, incluindo de ‘limpar’ o excesso de químicos no cérebro e o transporte de glucose.
O estudo concluiu ainda, que as pessoas que se sentem mais jovens também apresentam melhor desempenho na realização de testes de memória e apresentavam também um menor risco de desenvolverem sintomas depressivos.
Para analisar o impacto da idade subjetiva – a idade que as pessoas sentem em comparação à idade real – os pesquisadores analisaram 68 voluntários, de idades compreendidas entre os 59 e os 84 anos, e em seguida compararam as respostas facultadas aos exames cerebrais realizados.
“Quem se sente mais jovem apresenta igualmente as características estruturais de um cérebro mais jovem”, afirma o professor Jeanyung Chey, que coordenou o estudo. A pesquisa aponta ainda que os indivíduos que se sentem mais velhos que a sua idade real podem ter esta sensação devido a alterações biológicas ou ao estilo de vida praticado.
“Se alguém se sente mais velho do que realmente é, pode ser um sinal de alerta de que deverá reavaliar o seu estilo de vida, hábitos e atividades que poderão estar contribuindo para o envelhecimento do cérebro, tomando assim medidas que contrariem o declínio cognitivo”, continuou Chey.
Uma idade subjetiva mais avançada pode ser ainda um indicador de alguma condição mais séria, como um estado inicial de demência.