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porto velho, domingo 24 de novembro de 2024
Ninguém gosta de ter insónias, muito menos quando estas são frequentes e têm um impacto cada vez mais intenso na rotina diária, aumentando os níveis de cansaço, desconcentração, irritação e até mesmo fome.
Embora seja muitos os fatores que possam contribuir para uma noite em claro (incluindo os genes), é preciso entender que existem gestos diários muitas vezes vistos como inofensivos que nada mais fazem do que acentuar a privação de sono, que é um dos aspetos que mais afeta a saúde e o bem-estar. Sabia que dormir mal pode ser a causa e não a consequência de problemas mentais?
O acompanhamento especializado pode ser uma das formas mais eficazes de compreender a privação que se tem e de conseguir traçar um plano de ação para melhorar a qualidade de sono. E esse plano de ação pode por começar por implicar a criação de uma espécie de 'diário de cafeína', isto é, a anotação diária da quantidade de café, dos horários em que é ingerido e do estado em que a pessoa está nesse momento. Nesse mesmo diário deve constar ainda a referência à presença ou ausência de insónia de modo a tentar encontrar um padrão.
De acordo com a revista Self, travar uma insónia pode não depender apenas da compreensão do próprio comportamento e do efeito da cafeína, mas também de um cobertor pesado. Sim, dormir com algum peso no corpo ajuda a acalmar e a conseguir ter uma noite mais tranquila.
Uma vez que o uso de dispositivos móveis está fortemente associado à má qualidade de sono, mas sabendo que nem sempre é possível banir o seu uso à noite, uma outra estratégia a ter em conta na hora de acabar com as noites em claro é o uso de óculos que protejam os olhos da luz azul dos gadgets.
Os banhos de água quente antes de dormir e recorrer a um suplemento à base de melatonina são outras duas estratégias a ter em conta, devendo esta segunda ser feita apenas com o conhecimento de um profissional de saúde.