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    porto velho, quinta-feira 8 de maio de 2025

Anvisa aprova uso de dois produtos à base de planta da maconha

Uma das substâncias só pode ser vendida com em uma concentração de 17 mg/mL do produto.


cnn

Publicada em: 16/04/2021 13:57:31 - Atualizado


BRASIL: A autorização, concedida na quinta-feira (15), permite que os produtos sejam importados dos Estados Unidos e vendidos no Brasil, mas há uma série de regras, entre elas, a concentração do canabidiol, princípio ativo da cannabis.

Uma das substâncias só pode ser vendida com em uma concentração de 17 mg/mL do produto. A outra só pode ser vendida com a concentração de 34 mg/mL. Os dois produtos só podem ser usados com uma concentração de 0,2% de tetra-hidrocanabinol, o THC. Em nota, a agência explica por que os produtos ainda não podem ser classificados como medicamentos, embora o uso de ambos seja para fins medicinais.

"Muitos medicamentos à base de plantas dão origem a tratamentos que salvam pessoas. Isso não é diferente com a maconha. A gente até evita falar esse nome por causa do preconceito", disse Gomes, explicando que o THC, substância responsável pela psicoatividade do uso recreatio da maconha, é apenas uma das milhares existentes na cannabis.

"[Outras substâncias] acabam tendo efeito no sistema nervoso central e até em células do sistema imunológico porque existem receptores naturais chamados endocanabinóides. São neurotransmissores produzidos pelo nosso próprio corpo, já temos isso, que comunica e faz com que cérebro e sistema imunológico reajam ao uso da cannabis", completou o médico.

"Existe a preocupação, mas não estamos falando da utilização de droga. Existe atuação real de todas essas substâncias da maconha dentro do próprio cérebro, ajudando a modular e melhorar diversos sintomas de muitas doenças."


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