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porto velho, segunda-feira 24 de fevereiro de 2025
A postura adotada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva diante da crise econômica pelo qual o Brasil atravessa vem sendo alvo de críticas, não somente entre adversários políticos, mas, também, no meio da companheirada. Há dez dias, o advogado Kakay, aliado do PT, divulgou um texto criticando o presidente. Segundo ele, o Lula do terceiro mandato é outro, completamente diferente dos governos anteriores. Não faz política e, portanto, está isolado. Mesmo assim, Lula segue indiferente ao que acontece ao seu redor, não seu conta da gravidade do problema e do quanto isso representa para aprofundar ainda mais o abismo econômico no qual o Brasil está imerso, levando de roldão sua população, que já atingiu os 35% e, hoje, despencou para pífios 24%.
Comportar-se, o presidente, como se vivêssemos no mundo encantado da fantasia, como se essa bagunça generalizada, como se essa completa ausência de comando não ameaçassem as combalidas estruturas da máquina oficial, comprometendo-a de morte, e, o que é pior, produzindo insegurança no seio do empresariado e, principalmente, da população. Existe um contraste perverso entre o desejo anunciado pelo governo e os acontecimentos deploráveis que se desenvolvem nos escaninhos do ambiente político-administrativo.
O presidente insiste em fazer piada de mau gosto com assuntos sérios, quando deveria aproveitar a oportunidade e dar o recado que o povo gostaria e exige dele, como autoridade máxima do país. É provável que nem tudo que se tenha dito e escrito, até agora, sobre o governo do presidente Lula seja verdade, mas é inegável que muitas coisas erradas estão acontecendo, sobretudo no campo da economia, que já deveriam ter feito o presidente cair na real, chamar para si a responsabilidade, e agir como mandatário da Nação. Os tempos estão difíceis, mas o presidente Lula e seus "companheiros” teimam em olhar pelo retrovisor.