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porto velho, sexta-feira 29 de novembro de 2024
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sugeriu ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), nesta quarta-feira (12), a criação de um programa do governo federal para oferecer desconto nos preços de eletrodomésticos vendidos no país.
“Falei pro Alckmin: que tal gente fazer uma aberturazinha para linha branca outra vez? Facilitar a compra de geladeira, televisão, máquina de lavar roupa. As pessoas de quando em quando precisam trocar seus utensílios domésticos. Quando a geladeira velha tá batendo, não tá gelando a cerveja bem, e tá gastando muita energia, você tem que trocar”, disse Lula em evento no Palácio do Planalto.
“E, se está caro, vamos baratear, tentar encontrar um jeito”, acrescentou.
Se dirigindo à ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), e ao presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, o presidente acrescentou brincando: “Abre a mão um pouquinho pra gente poder facilitar a vida desse povo que quer ter acesso às coisas.”
Durante o segundo mandato de Lula, em abril de 2009, o Ministério da Fazenda anunciou a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para geladeira, fogão e máquina de lavar roupa. Inicialmente previsto por três meses, o programa durou até o final de janeiro de 2010.
“Nós fizemos uma coisinha pequena, reduziu um pouquinho lá o preço dos carros. O que aconteceu? A gente vendeu mais carros do que teve capacidade de produzir no período”, comentou Lula nesta quarta.
A fala do presidente aconteceu em uma cerimônia, no Palácio do Planalto, em Brasília, de entrega da Ordem Nacional do Mérito Científico a entidades e pesquisadores. O evento também marcou a retomada do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT).
“Órgão de assessoramento do Presidente da República, o CCT é o principal fórum de debate com a comunidade científica, a sociedade e o setor produtivo sobre a Política Nacional de Ciência e Tecnologia. A última reunião ocorreu em 1º de agosto de 2018”, informou o Planalto, em nota.