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Maxwell, preso em operação que investiga a morte de Marielle, é transferido para Brasília

O detido já embarcou rumo a Brasília, mas a penitenciária onde ele ficará não foi divulgada


R7

Publicada em: 25/07/2023 15:34:37 - Atualizado

BRASIL: Preso em uma operação da Polícia Federal que investiga o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018, no Rio de Janeiro, o ex-bombeiro Maxwell Simões Correa, conhecido como Suel, embarcou rumo a Brasília, mas a penitenciária onde ele ficará preso não foi divulgada.

Na decisão, o juiz do caso apontou que após o crime, Maxwell teria admitido ao colaborador Elcio Queiroz estava na missão de execução de Marielle há muito tempo.

Segundo a decisão, a partir da quebra de sigilo de dados de "nuvem", teria ficado comprovada a utilização de tal aplicativo de mensagens instantâneas criptografadas por parte de Ronnie Lessa e Elcio. O relato da passagem de Ronnie Lessa para o banco de trás do veículo, horas antes do crime, teria sido confirmado pelo relatório de imagens preliminares da Delegacia de Homicídios de 26 de março de 2018 identificando balanço anormal no carro e um braço no vidro traseiro", disse o magistrado.

O juiz afirmou ainda que a prisão é imprescindível, "havendo dado concreto a indicar que ele estaria, ao longo dos anos ocultando provas ou, ao menos, continuando a delinquir, pelo que necessária a prisão provisória também para a manutenção da ordem pública, impedindo a reiteração delitiva.

"As ações imputadas são contemporâneas com o pedido ministerial de prisão, pois, como dito, teriam ocorrido não só em atos preparatórios, mas em uma série de condutas nos anos subsequentes, visando, possivelmente, se esquivar da aplicação da lei penal, outro requisito da prisão preventiva".


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