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    porto velho, quinta-feira 28 de novembro de 2024

Morre menina de três anos baleada na cabeça pela Polícia Rodoviária do Rio de Janeiro

A criança estava internada em estado gravíssimo no hospital, com ferimentos na cabeça e na coluna cervical


R7

Publicada em: 16/09/2023 11:14:25 - Atualizado


BRASIL - Morreu, na manhã deste sábado (16), a menina Heloísa, de 3 anos, baleada pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), no Rio de Janeiro, após uma parada cardiorrespiratória irreversível.

A criança estava internada em estado gravíssimo no Hospital Municipal Adão Pereira Nunes, na Baixada Fluminense, com ferimentos na cabeça e na coluna cervical.

Na última quinta-feira (14), o quadro de saúde da paciente havia piorado. A menina precisou ser reanimada após sofrer uma parada cardiorrespiratória.

    Em nota, a PRF lamentou a morte da criança e se solidarizou com a família de Heloísa.

    A menina foi baleada, no último dia 7, quando o carro da família passava pelo Arco Metropolitano. Segundo o pai da criança, o veículo foi seguido por uma viatura da PRF e ao menos cinco disparos foram disparados.

    As investigações mostraram que o automóvel em que eles estavam era roubado. Willian Silva afirmou que não sabia da irregularidade do veículo. Segundo ele, a família acabou de comprá-lo de um amigo que mora em Petrópolis, na região serrana do Rio.

    A Corregedoria da PRF e o MPF (Ministério Público Federal) investigam o caso. Os agentes envolvidos na ação foram afastados preventivamente das funções e vão passar por exames psicológicos.

    Agente é investigado por entrar no hospital

    Outro agente da PRF está sendo investigado por ter entrado no hospital onde Heloísa estava internada. O policial à paisana foi flagrado em imagens do circuito interno da unidade, no corredor da emergência pediátrica, no último sábado (9).

    Ele não conseguiu ter acesso à UTI, onde estava a criança. Ainda não se sabe o motivo da ida dele à unidade de saúde.

    De acordo com informações obtidas pela Record TV, o agente chegou a ser afastado da instituição por problemas disciplinares, em 2009. Ele foi reintegrado 11 anos depois, numa decisão do então ministro da Justiça Sergio Moro.


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