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porto velho, quinta-feira 28 de novembro de 2024
BRASIL: A Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou, nesta sexta-feira (6), quatro corpos de suspeitos de realizar o ataque a tiros que matou três médicos ortopedistas e deixou um ferido na madrugada de quinta-feira (5).
Segundo informações do analista da CNN Leandro Resende, as investigações apontam que o crime teria sido cometido por traficantes que confundiram um dos médicos do grupo, Perseu Ribeiro Almeida, com um filho de um miliciano.
Os corpos dos supostos autores do ataque a tiros tinham ferimentos de disparos de arma de fogo e facadas. Eles estavam em dois carros encontrados em pontos diferentes da zona oeste. Um dos mortos estava no porta-malas de um veículo na Praça da Gardênia, na Gardênia Azul; os outros três estavam em outro veículo, em uma rua perto do Riocentro.
Segundo a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), o corpo encontrado na Gardênia Azul seria de um traficante chamado Lesk, que teria migrado da milícia para o Comando Vermelho após a entrada do tráfico no bairro. Os investigadores acreditam que ele teria sido o autor da ordem do ataque contra os médicos.
Três médicos ortopedistas morreram — e um ficou ferido — após terem sido baleados na avenida da praia da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5).
Os quatro foram socorridos por bombeiros. Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf de Souza Bomfim — irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) – morreram no local. Um outro médico está internado.
A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PM-RJ) informou que policiais do 31° BPM (Recreio dos Bandeirantes) foram chamados para atender uma ocorrência de homicídio na Avenida Lúcio Costa, na praia do bairro. Chegando lá, encontraram as quatro vítimas baleadas.
O grupo estava no Rio de Janeiro para participar do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo, evento internacional com apoio da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé, entidade que os médicos faziam parte.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, pediu que a Polícia Federal acompanhe a investigação. Sâmia Bomfim, irmã de uma das vítimas, é casada com o também deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ).