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porto velho, quinta-feira 28 de novembro de 2024
BRASIL: Dois helicópteros das polícias Civil e Militar foram atingidos por tiros na manhã desta segunda-feira (9) durante uma operação conjunta das forças de segurança do RJ. As duas aeronaves sobrevoavam a Vila Cruzeiro na hora dos disparos e precisaram voltar ao solo. Nenhum agente se feriu com gravidade.
Moradores da região gravaram imagens que mostram o momento em que a aeronave já tinha sido alvejada e procurava um local para pousar. No vídeo é possível ouvir rajadas de tiros contra a aeronave.
“Nossa tripulação é extremamente técnica. Seguindo o protocolo, elas são obrigadas a pousar para avaliar o dano causado. [Neste momento] estão sendo avaliadas se voltarão a voar [ou não]”, informou o secretário da Polícia Civil, José Renato Torres.
Na ofensiva, mil homens foram mobilizados para tentar prender os principais chefes do Comando Vermelho (CV), a maior facção do tráfico de drogas do estado, em resposta à morte dos 3 médicos na Barra da Tijuca, na semana passada. A quadrilha também vem travando disputas com milicianos por territórios na Zona Oeste do Rio.
Os agentes foram cumprir pelo menos 100 mandados de prisão. Entre os alvos estão Wilton Carlos Rabelho Quintanilha, o Abelha, e Edgar Alves de Andrade, o Doca. Até a última atualização desta reportagem, 7 pessoas haviam sido presas.
Um laboratório de refino de drogas e artefatos explosivos do tráfico foi localizado no Parque União, no Complexo da Maré.
A Secretaria Municipal de Educação informou que 58 escolas foram impactadas, afetando 21 mil alunos.
Equipes foram para a Maré, para a Penha e para a Cidade de Deus, comunidades dominadas pelo CV. Moradores relataram intensos tiroteios ainda no fim da madrugada.
O secretário estadual de Polícia Civil, José Renato Torres, afirmou que o setor de inteligência detectou uma migração de integrantes da cúpula do Comando Vermelho por essas comunidades, o que deflagrou a operação.
Os secretários da Polícia Civil, José Renato Torres e da PM, Luiz Henrique Marinho Pires, acompanhavam do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) imagens de câmeras corporais dos policiais e de drones.