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    porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024

Sete militares são suspeitos de participar de furto de metralhadoras, diz Comando Militar do Sudeste

Comando Militar do Sudeste confirmou que 20 militares estão respondendo a um procedimento disciplinar


R7

Publicada em: 23/10/2023 17:56:05 - Atualizado

BRASIL:  O Comando Militar do Sudeste confirmou que sete militares são suspeitos de envolvimento no sumiço das 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra, em Barueri, na Grande São Paulo.

Além disso, 20 militares estão respondendo a um procedimento disciplinar, mas sem necessidade de aquartelamento.

O processo disciplinar pretende apurar a responsabilidade dos militares por infração no exercício de suas atribuições. De acordo com a última atualização do Comando Militar Sudeste, o Exército ainda mantém 40 militares aquartelados para investigações, sem previsão de liberação.

Sumiço das metralhadoras

O sumiço das 21 metralhadoras foi notado após uma inspeção realizada na terça-feira (10). Treze metralhadoras são de calibre 50, capazes de derrubar aviões, e oito de calibre 7.62 mm.

O Exército chegou a manter 500 militares aquartelados para averiguar e encontrar pistas sobre o furto, como registros digitais de veículos e pessoas nas vias próximas e de acesso ao local do crime.

A SSP (Secretaria de Segurança Pública) acionou o programa Muralha Paulista, que unifica centrais de inteligência e base de dados das polícias em 643 cidades do estado, em que câmeras e radares se interligam, permitindo que movimentações possivelmente relacionadas ao sumiço do armamento sejam detectadas e investigadas. Saiba mais sobre o projeto neste link.

Armas recuperadas e investigações


Na quinta-feira (19), a Polícia Civil do Rio de Janeiro recuperou oito das 21 metralhadoras furtadas do Exército. Elas foram encontradas em um carro roubado, no bairro Gardênia Azul, situado na zona oeste da capital fluminense.

Foram apreendidas quatro das 13 metralhadoras calibre 50 que haviam desaparecido. A Polícia Civil do Rio recuperou também quatro das oito metralhadoras 7.62 que tinham sido furtadas.

Segundo a polícia, as metralhadoras foram adquiridas pela cúpula de uma facção criminosa que está promovendo uma disputa territorial na zona oeste do Rio. As informações de inteligência verificaram que o armamento estava sendo deslocado da Rocinha para a Gardênia.



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