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porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
BRASIL: Acusado pelos atos golpistas do 8 de janeiro, Cleriston Pereira da Cunha ficou 80 dias preso mesmo depois da Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar a favor da soltura. Ele teve um mal súbito e morreu no presídio da Papuda ontem.
O site teve acesso à manifestação da PGR, datada do dia 1 de setembro. O relator do caso é o ministro Alexandre de Moraes, que ainda não explicou os motivos da demora em decidir sobre a manutenção da prisão.
Fontes do Ministério Público avaliam a demora como gravíssima devido à privação de liberdade, agravada pelas condições de saúde do acusado. Moraes pediu esclarecimentos sobre as condições da morte.
Em seu pedido de soltura, a PGR não chega a se manifestar sobre as condições de saúde de Cleriston. A PGR alega apenas que “o término das oitivas das testemunhas e do acusado não justifica mais a segregação cautelar”.