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    porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024

Namorada teria se passado por empresário para fazer cobrança antes da morte por brigadeirão

Amigo de infância que comprou casa de vítima no Rio de Janeiro recebeu mensagem de texto pedindo antecipação de pagamento


CNN

Publicada em: 01/06/2024 10:17:52 - Atualizado

BRASIL: Dois dias antes de o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 44 anos, morrer envenenado por um brigadeirão, seu celular pode ter sido usado por Júlia Andrade Cathermol Pimenta, namorada da vítima e principal suspeita do crime, para fazer uma cobrança relacionada à compra de uma casa.

O site teve acesso ao depoimento de Marcos Antônio de Souza Moura, amigo de infância do empresário, que relatou à polícia que no dia 18 de maio, sexta-feira, recebeu uma mensagem do celular de Luiz Marcelo pedindo um adiantamento no pagamento de um imóvel.

De acordo com a testemunha, o combinado entre ele e o empresário era pagar R$ 3.000,00/mês todo dia 25 e, a cada janeiro, pagar R$ 20.000,00 até completar o valor total. Segundo ele, o acordo foi estabelecido em março de 2024.

A mensagem de texto recebida no Whatsapp já causou estranheza, pois, segundo Marcos Antônio, Luiz Marcelo nunca enviava mensagens de texto, e o contato entre ambos sempre era feito por áudio.

O depoimento de Marcos Antônio pode auxiliar as investigações, que sugerem que a motivação do assassinato foi econômica.

O que sabemos sobre o caso

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 44 anos, encontrado morto no dia 20 de maio no apartamento onde morava, na zona norte da capital fluminense.

A principal suspeita é a psicóloga Júlia Andrade Cathermol Pimenta, de 29 anos, namorada da vítima. Ela teve um pedido de prisão decretado, mas está foragida.

Na última quarta-feira (29), a polícia prendeu duas pessoas supostamente envolvidas no caso, incluindo a cigana Suyany Breschak.

As investigações sugerem que a motivação do assassinato foi econômica.

“Júlia estaria buscando uma união estável com o empresário, no intuito de herdar os bens. Com a resistência da vítima, ela decidiu dar cabo da vida dele e subtrair bens, fazer transações”, detalhou o delegado Buss.

A cigana presa admitiu ter ajudado Júlia a se desfazer dos bens de Luiz Marcelo, como o carro dele. O veículo foi levado para Cabo Frio, na Região dos Lagos, após supostamente ter sido vendido por uma quantia de R$ 75 mil.

Envolvimento da cigana no crime

Suyany Breschak foi presa na quarta-feira por suposto envolvimento no crime. A mulher se identifica como cigana e seria a “orientadora espiritual” de Júlia.

Segundo o delegado Marcos Buss, o assassinato foi combinado por mensagens trocadas entre Júlia e a cigana.


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