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    porto velho, sábado 23 de novembro de 2024

Secretária que descobriu roubo na APAE de Bauru e é brutalmente assassinada

Motivação para o crime, segundo a Polícia Civil de Bauru, foi “rombo no caixa”; presidente da entidade, principal suspeito, está preso


METROPOLES

Publicada em: 26/08/2024 16:52:10 - Atualizado


São Paulo – Cláudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos, secretária-executiva da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Bauru, no interior de São Paulo, foi assassinada a tiros e teve o corpo queimado em uma chácara, de acordo com investigações da Polícia Civil. A motivação seria um “rombo no caixa” da entidade, com envolvimento direto de Roberto Franceschetti Filho, presidente da Apae, principal suspeito do crime.

O delegado Cledson Nascimento, da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Bauru, já tratava informalmente o caso como homicídio, desde o desaparecimento da vítima, em 6 de agosto. As investigações confirmaram as suspeitas.

Numa reviravolta que chocou a cidade do Noroeste paulista, Roberto Franceschetti Filho, de 36 anos, foi preso temporariamente, após um vídeo desmentir a primeira versão que ele deu à polícia, de que não teria estado com a vítima no dia em que ela foi vista pela última vez. A prisão dele ocorreu nove dias após o desaparecimento da funcionária.

Em um primeiro depoimento, logo após sua prisão, Roberto chegou a indicar à polícia o local onde teria jogado o corpo de Cláudia, após admitir que havia incinerado o cadáver junto a “papéis e materiais inservíveis” em uma área rural no bairro Pousada da Esperança. Na ocasião, nada foi encontrado.

No quarto dia de prisão, já orientado por sua defesa, o presidente da Apae negou a autoria do crime. Ainda assim, a partir da primeira confissão, a polícia já tinha direcionado suas investigações sobre Roberto.

Fragmento de ossos

De acordo com a investigação da Deic, a geolocalização e a movimentação do celular de Roberto são compatíveis com o endereço da chácara onde foi encontrado o que sobrou do corpo da vítima: apenas fragmentos de ossos.

Imagens de câmeras de segurança mostram que Cláudia e Roberto estiveram no mesmo carro em que, segundo a polícia, ela foi morta a tiros. O veículo também foi usado para transportar o corpo dela para a chácara no bairro Pousada da Esperança.




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