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    porto velho, quinta-feira 19 de setembro de 2024

Após estuprar sobrinho, secretário municipal mata a própria mãe e se suicida em SP

O secretário de Modernização e Transformação Digital estuprava o sobrinho autista há pelo menos 1 ano, o que foi descoberto pela família


METROPOLES

Publicada em: 18/09/2024 11:35:00 - Atualizado

BRASIL: O advogado Thiago Felipe de Souza Avanci, de 39 anos, matou a mãe, o cachorro e tirou a própria vida na noite dessa terça-feira (17/9), dias após a família descobrir que ele estuprava o sobrinho autista, de 17 anos.

Thiago era professor de Direito e Secretário de Modernização e Transformação Digital do Guarujá, no litoral de São Paulo, mas foi exonerado do cargo no dia dos assassinatos, conforme publicado no Diário Oficial da cidade.

A Polícia Civil estava a caminho da casa do advogado, que morava na edícula do terreno da mãe, para cumprir um mandado de busca e apreensão. Foi quando os policiais foram informados sobre disparos de arma de fogo no imóvel.

Na residência, a equipe localizou os corpos dele, da mãe, de 72 anos, e de um cão. A polícia apreendeu uma arma de fogo, celulares e outros pertences.

A perícia foi acionada e o caso registrado como homicídio e suicídio na Delegacia da cidade, informou a Secretaria da Segurança Pública (SSP).

Pen drive com vídeos dos estupros

De acordo com o G1, o mandado de busca e apreensão foi expedido após o irmão e a cunhada registrarem um boletim de ocorrência contra Thiago.

Ainda segundo apuração do G1, há aproximadamente 15 dias o adolescente, vítima dos estupros, relatou à psicóloga que sentia dores na região do ânus. O fato chamou a atenção da profissional e dos pais do adolescente.

Passados alguns dias, Thiago entregou ao irmão, que é pai do menino, um envelope com alguns documentos passando o carro para o nome do parente.

Além disso, o advogado também entregou um pen drive, que pediu de volta depois, mas não sem antes a cunhada acessar o conteúdo. Entre os arquivos, foram encontrados vídeos do autor do crime estuprando o sobrinho. Com base nas datas dos registros, ficou confirmado que os abusos já aconteciam há pelo menos um ano.


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