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    porto velho, quinta-feira 14 de novembro de 2024

Rogério de Andrade deixa Bangu e é transferido para presídio federal no Mato Grosso do Sul

Bicheiro está preso acusado de ser o mandante da morte de Fernando de Miranda Iggnácio, em 2020


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Publicada em: 12/11/2024 11:16:58 - Atualizado

BRASIL: O bicheiro Rogério de Andrade foi transferido, nesta terça-feira (13), para o Presídio Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. O contraventor deixou a penitenciária Laércio da Costa Pellegrino, em Bangu 1, unidade de segurança máxima do estado, por volta de 9h. A transferência foi determinada pela 1ª Vara Criminal do Tribunal do Júri do Rio.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), a operação contou com o apoio de quatro viaturas do Grupamento de Intervenção Tática (GIT) e do Grupamento de Serviço de Segurança Externa (GSSE), ambos da Seap. Os agentes escoltaram o bicheiro até o Aeroporto Internacional do Galeão, onde ele foi entregue à Polícia Federal para o embarque.

Em Bangu 1, o bicheiro estava em uma cela isolada de 6m². Conforme apurado pela reportagem de O DIA, a cela em que Rogério ficou possui apenas uma cama de alvenaria, chuveiro, uma mesa de concreto com banquinho de concreto e um 'boi', que é um buraco aberto no chão, sem vaso sanitário, onde os detentos fazem as necessidades fisiológicas.

Rogério de Andrade foi preso no último dia 29 em casa, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste. Ele é apontado como o mandante da morte de Fernando de Miranda Iggnácio, em 2020. A vítima e o denunciado são, respectivamente, genro e sobrinho de Castor de Andrade, um dos maiores chefes do jogo do bicho no Rio, que morreu em 1997, e disputavam os pontos do jogo do bicho.

O crime aconteceu em 10 de novembro de 2020, no estacionamento de um heliporto, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste, quando Fernando Iggnácio desembarcava, e acabou atingido por três tiros, um deles na cabeça. De acordo com a denúncia de 2021 do Ministério Público, a morte de Fernando Iggnácio foi ordenada por Rogério de Andrade, o Patrão, e Marcio Araujo de Souza, e a execução realizada por Rodrigo Silva das Neves, Ygor Rodrigues Santos da Cruz, o Farofa, Pedro Emanuel D'Onofre Andrade Silva Cordeiro, o Pedrinho, e Otto Samuel D'Onofre Andrade Silva Cordeiro. Os seis foram denunciados pelo órgão, à época.


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