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    porto velho, quinta-feira 21 de novembro de 2024

Aliados temem prisão de Bolsonaro após operação contra militares; Moraes derruba sigilos

General Mário Fernandes afirmou que o ex-presidente autorizou o plano até o fim de seu mandato


uol

Publicada em: 19/11/2024 16:19:41 - Atualizado


BRASIL: A pressa de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em reduzir a gravidade do plano para assassinar Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes em dezembro de 2022, revelado com a operação que prendeu quatro militares e um policial federal nesta terça (19), é indicativo de que a família e aliados sabem que o caso pode colocar Jair próximo de uma prisão preventiva. 

Já era público que os "kids pretos", forças especiais do Exército, tinham participação-chave na intentona golpista, bem como o envolvimento da casa do quase vice em planos pouco democráticos, a grana que estava sendo levantada por Mauro Cid para trazer esse pessoal do Rio para Brasília, os planos para seguir e matar Moraes e a participação de Jair na edição da minuta para decretar golpe de Estado. A grande novidade é o envolvimento de militares de alta patente para matar Lula e Alckmin, com conexão com o centro do poder.

A operação da Polícia Federal que prendeu o general da reserva Mario Fernandes, os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo e o policial federal Wladimir Matos Soares traz novas peças ao quebra-cabeças do golpe dias após o homem-bomba Francisco Wanderley Luiz tentar explodir o Supremo Tribunal Federal. O que não é coincidência.

SIGILO 

O ministro do STF Alexandre de Moraes derrubou o sigilo da decisão que levou à prisão preventiva nesta terça-feira (19) de quatro militares suspeitos de envolvimento em um plano de golpe contra o resultado das eleições de 2022.


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