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porto velho, domingo 24 de novembro de 2024
BRASIL: A mulher que estava no hotel com o estudante de Medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, na noite em que ele foi morto pela Polícia Militar, relatou em depoimento que eles tiveram uma briga horas antes do crime. Ela também relata que foi agredida pela vítima.
Marco foi morto com um tiro à queima-roupa na madrugada desta quarta-feira, 20, na Vila Mariana, na Zona Sul de São Paulo. No depoimento, os PMs afirmaram que o rapaz tentou pegar a arma de um deles. No entanto, imagens das câmeras de monitoramento do hotel contradizem a versão dos agentes.
Na delegacia, a jovem de 21 relatou à polícia que atua como garota de programa e que o conhecia o estudante há dois anos. Durante esse período, eles mantiveram um relacionamento amoroso, mas que não havia deixado de cobrá-lo pelo programa. O rapaz devia à ela cerca de R$ 20 mil. Serviços de streaming de TV online
Ainda segundo o boletim de ocorrência, as discussões entre eles eram “normais”, seja por causa da dívida ou pelo fato da família de Marco Aurélio não aceitar o relacionamento dos dois.
Naquela noite, ela o encontrou por acaso em um bar na Vila Mariana, e viu que ele estava bebendo. Ambos teriam se cumprimentado, mas ficaram distantes um do outro. Ele foi embora do bar sozinha, e durante a madrugada, mandou uma mensagem, dizendo que queria “ficar com ela novamente”.
A jovem aceitou o encontro com a intenção de cobrar a dívida, mas que não pretendia ter relações sexuais com o estudante. Ainda segundo o relato, Marco Aurélio pediu um carro de aplicativo da casa dele, feito uma parada para buscá-la na casa dela, e seguiram para o hotel na Rua Cubatão. A mulher contou que eles costumavam se encontrar no estabelecimento.
Em dado momento, quando já estavam no quarto, a vítima teria lhe dado R$ 250, e ao ser cobrado do restante da quantia, passou a discutir com ela. A jovem diz que tentou diversas vezes sair do quarto, mas foi impedida pelo estudante, e chegou a ser agredida na cabeça.