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porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
BRASIL: Dois anos após a morte da advogada Carolina Magalhães, em 8 de junho 2022, aos 40 anos, em Belo Horizonte, o caso tratado inicialmente como suicídio teve uma reviravolta: a polícia agora investiga um homicídio triplamente qualificado. O principal suspeito é o namorado de Carolina na época, o também advogado Raul Lages.
Familiares e amigos da vítima nunca concordaram com a versão de suicídio relatada por Raul, que dizia não estar no apartamento quando a vítima caiu do oitavo andar. Logo após o ocorrido, o irmão de Carolina, o também advogado Demian Magalhães, começou a recolher provas.
“Na noite do crime, a polícia não foi até a portaria onde fica a tela com o gravador das câmeras para pedir acesso. No dia seguinte do falecimento dela, eu fui à portaria do prédio e pedi esse acesso. Essa foi a primeira vez que a gente viu a sequência dos fatos e viu que a versão que ele tinha apresentado não batia com a realidade”, contou o irmão de Carolina ao programa 'Fantástico', da TV Globo.
As imagens desmontam a versão de Raul Lages, que disse à polícia que não estava no apartamento quando Carolina caiu.
"Eu soube dos porteiros do prédio que ninguém tinha puxado as imagens antes de eu ir lá e pedir o acesso. Isso foi depois do sepultamento da minha irmã, que foi no dia seguinte. Os porteiros me disseram que a polícia, na noite do crime, não tinha tido acesso a essas câmeras, e eles poderiam constatar, se quisessem, que a narrativa que ele estava apresentando no momento das alegações iniciais, de lavratura do boletim de ocorrência, não batia com a realidade", disse o advogado e irmão de Carolina Demian Magalhães.
Imagens das câmeras de segurança obtidas pelo programa mostraram o desenrolar dos fatos no dia 8 de junho de 2022.