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    porto velho, sábado 13 de dezembro de 2025

Lira está furioso com operação da PF e vê retaliação do Supremo contra deputados

Ex-braço direito do deputado Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara foi alvo de operação da PF que investiga fraude em emendas


metropoles

Publicada em: 12/12/2025 11:48:22 - Atualizado


O ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) reagiu com indignação à operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (12/12) que teve como alvo uma ex-assessora sua.

Alvo de um mandado de busca e apreensão, Mariângela Fialek, mais conhecida como “Tuca”, foi braço direito de Lira quando ele presidiu a Câmara. Ela controlava a planilha do orçamento secreto.

Em conversas com aliados, Lira criticou o fato de a operação ter sido realizada no dia do aniversário de Tuca. Segundo relatos, ele negou irregularidades e disse que indicar emendas não é crime.

    O ex-presidente da Câmara admitiu a aliados que Tuca é sua amiga, mas lembra que ela é concursada da Casa e tem perfil “técnico”. Atualmente, ela está lotada na liderança do PP, sigla de Lira.

    Por indicação do deputado, Tuca também acumulou cargos no Executivo. Entre eles, de conselheira fiscal da Codevasf e da Caixa Econômica Federal, onde a assessora atuou até abril de 2025.

    Em conversas com aliados na sexta-feira, Lira avaliou ainda que a operação da PF, autorizada pelo ministro Flávio Dino, seria uma reação do STF à ofensiva do Congresso contra a Corte.


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