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    porto velho, quinta-feira 28 de novembro de 2024

Taxa de desemprego no Brasil cai para 11,8% em julho, diz IBGE

A população desocupada (12,6 milhões de pessoas) recuou 4,6% (menos 609 mil pessoas) frente ao trimestre anterior


IBGE

Publicada em: 30/08/2019 09:41:42 - Atualizado

BRASIL - No trimestre encerrado em julho de 2019, a taxa de desocupação (11,8%) recuou 0,6 pontos percentuais (p.p.) em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2019 (12,5%) e caiu 0,5 p.p. na comparação com o mesmo trimestre de 2018 (12,3%).

Indicador / PeríodoMai-jun-jul 2019Fev-mar-abr 2019Mai-jun-jul 2018
Taxa de desocupação11,8%12,5%12,3%
Taxa de subutilização24,6%24,9%24,4%
Rendimento real habitualR$2.286R$2.311R$2.290
Variação do rendimento real habitual em relação a:-1,0% (queda)-0,1% (estabilidade)

população desocupada (12,6 milhões de pessoas) recuou 4,6% (menos 609 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e ficou estatisticamente estável em relação a igual período de 2018 (12,8 milhões).

população ocupada (93,6 milhões de pessoas) cresceu em ambas as comparações e é a maior da série: 1,3% (mais 1.219 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 2,4% (mais 2.218 mil pessoas) na comparação como o mesmo período de 2018.

A população fora da força de trabalho (64,8 milhões de pessoas) permaneceu estável tanto na comparação com o trimestre anterior quanto na comparação com o mesmo período do ano anterior.

taxa composta de subutilização da força de trabalho (24,6%) caiu 0,4 p.p em relação ao trimestre anterior (24,9%) e manteve-se estável frente ao mesmo período de 2018 (24,4%).  

população subutilizada (28,1 milhões) não teve variação significativa frente ao trimestre anterior e subiu 2,6% (mais 703 mil pessoas) frente ao mesmo tri de 2018.

O número de pessoas desalentadas (4,8 milhões) não mostrou variação significativa em ambas as comparações. O percentual de pessoas desalentadas em relação à população na força de trabalho ou desalentada foi de 4,4%, repetindo o recorde da série e mantendo estabilidade em ambas as comparações.

O número de empregados no setor privado com carteira assinada (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 33,1 milhões de pessoas, ficando estável em ambas as comparações. Por outro lado, o número de empregados sem carteira assinada (11,7 milhões de pessoas) atingiu novo recorde, subindo em ambas as comparações: 3,9% (mais 441 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 5,6% (mais 619 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2018.

O número de trabalhadores por conta própria (24,2 milhões) bateu novo recorde da série histórica e subiu nas duas comparações: 1,4% (mais 343 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 5,2% (mais 1,2 milhão de pessoas) frente ao mesmo período de 2018.

rendimento médio real habitual (R$ 2.286) caiu 1,0% frente ao trimestre anterior e não teve variação significativa frente ao mesmo trimestre de 2018. Já a massa de rendimento real habitual (R$ 208,6 bilhões) ficou estável em relação ao trimestre anterior e cresceu 2,2% (mais R$ 4,5 bilhões) frente ao mesmo período de 2018.

Taxa de Desocupação - Brasil - 2012/2019

taxa de desocupação foi estimada em 11,8% no trimestre móvel de maio a julho de 2019 e caiu 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2019 (12,5%). Na comparação com o mesmo trimestre móvel de 2018, quando a taxa foi estimada em 12,3%, também houve queda (-0,5 p.p.).

No trimestre de maio a julho de 2019, havia aproximadamente 12,6 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Este contingente recuou 4,6% (menos 609 mil pessoas) frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2019, quando a desocupação foi estimada em 13,2 milhões de pessoas. No confronto com igual trimestre do ano anterior, quando havia 12,8 milhões de pessoas desocupadas, esta estimativa ficou estável.

taxa composta de subutilização da força de trabalho foi estimada em 24,6% no trimestre móvel de maio a julho de 2019, com queda de 0,4 p.p. em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2019 (24,9%). Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, quando a taxa foi de 24,4%, houve estabilidade.

Taxa Composta de subutilização - trimestres de maio a julho – 2012/2019 Brasil (%)

O número de pessoas subutilizadas no Brasil chegou a 28,1 milhões no trimestre de maio a julho de 2019, sem mostrar variação significativa frente ao trimestre anterior. No confronto com igual trimestre de 2018, esta estimativa cresceu 2,6%, ou mais 703 mil pessoas subutilizadas.

O número de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas chegou a cerca de 7,3 milhões no trimestre de maio a julho de 2019, um recorde dessa série histórica comparável. Houve um aumento de 4,8% em relação ao trimestre anterior (mais 337 mil subocupados). Em relação ao mesmo trimestre de 2018 houve uma alta de 12,4% (mais 810 mil pessoas subocupadas).

O contingente na força de trabalho potencial, no trimestre de maio a julho de 2019, foi estimado em 8,2 milhões de pessoas e permaneceu estável em ambas as comparações, sendo também o maior dessa série comparável.

O contingente fora da força de trabalho, no trimestre de maio a julho de 2019 chegou a 64,8 milhões de pessoas, com estabilidade em ambas as comparações.

O contingente de pessoas desalentadas foi estimado 4,8 milhões no trimestre de maio a julho de 2019 com estabilidade em ambas as comparações. Já o percentual de pessoas desalentadas em relação à população na força de trabalho ou desalentada foi estimado em 4,4% e repetiu o recorde da série histórica, ficando estável em ambas as comparações.

A força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), no trimestre de maio a julho de 2019, foi estimada em 106,2 milhões de pessoas e é a maior da série histórica. Esta população apresentou um aumento de 610 mil pessoas (0,6%) comparada com o trimestre anterior. Frente ao mesmo trimestre de 2018, houve alta de 1,9% (mais 2,0 milhões de pessoas).

população ocupada foi estimada em aproximadamente 93,6 milhões e é a maior da série. Houve aumentos em ambas as comparações: de 1,3% (mais 1.219 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 2,4% (mais 2.218 mil pessoas) contra o mesmo trimestre de 2018.

nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) chegou a 54,7% no trimestre de maio a julho de 2019 e cresceu em ambas as comparações: 0,6 p.p. frente ao trimestre anterior e 0,8 p.p. comparado ao mesmo trimestre de 2018.

O contingente de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada (exclusive trabalhadores domésticos) foi estimado em 33,1 milhões de pessoas e ficou estável em ambas as comparações.

Já o número de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (11,7 milhões de pessoas) atingiu novo recorde e cresceu em ambas as comparações: 3,9% (mais 441 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 5,6% (mais 619 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

O contingente de trabalhadores por conta própria chegou a 24,2 milhões de pessoas é o maior da série histórica. Houve crescimento em ambas as comparações: 1,4% (mais 343 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 5,2% (mais 1,2 milhão de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2018.

A categoria dos empregadores foi de 4,3 milhões de pessoas, sem variações significativas em ambas as comparações.

O número de trabalhadores domésticos, estimado em 6,3 milhões de pessoas, cresceu 2,2% em relação ao trimestre anterior e ficou estável frente ao mesmo trimestre de 2018.

O grupo dos empregados no setor público (inclusive servidores estatutários e militares), estimado em 11,7 milhões de pessoas, cresceu 2,2% frente ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo trimestre de 2018, não houve variação estatisticamente significativa.

rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 2.286 no trimestre de abril a junho de 2019, com queda de 1,0% frente ao trimestre anterior e estabilidade em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

massa de rendimento real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimada, para o trimestre móvel de maio a julho de 2019, em 
R$ 208,6 bilhões de reais. Houve estabilidade em relação ao trimestre anterior e alta de 2,2% frente ao mesmo trimestre de 2019, o que representa um acréscimo de R$ 4,5 bilhões na massa de rendimentos.

Rendimento médio mensal real habitualmente recebido no mês de referência,
 de todos os trabalhos das pessoas ocupadas - Brasil - 2012/2019 - (R$)



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