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Governo autoriza 63 agrotóxicos; sete são inéditos no país

Com a publicação dos registros, chega a 325 o número de liberações de produtos em 2019


Exame

Publicada em: 17/09/2019 11:53:39 - Atualizado

agrotóxicos; defensivos agrícolas; pesticidas

BRASIL -  O governo aprovou o registro de 63 defensivos agrícolas, sendo sete deles novos produtos e 56 genéricos, que têm como base ingredientes ativos já presentes em outros produtos presentes no mercado, disse o Ministério da Agricultura nesta terça-feira (17). Com a publicação dos registros pelo do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, no Diário Oficial desta terça-feira, chega a 325 o número de liberações de produtos em 2019, destacou a pasta em comunicado.

Dentre os recém-aprovados constam produto técnico (para uso industrial) e formulado (pronto para uso na lavoura) à base do ingrediente ativo Fluopriram, que pode ser usado para combater nematoides nas culturas de batata, café, cana, milho e soja, além de fungos nas culturas de algodão, feijão, e soja.

“O produto é uma molécula com atividades fungicida e nematicida altamente eficaz e estava há 10 anos na fila esperando a análise do pleito de registro”, afirmou o ministério, destacando que “diversas medidas” foram adotadas “nos últimos anos” para acelerar a análise dos defensivos.

Também foi registrado um clone do herbicida florpirauxifen-benzil, que pode ser utilizado para o controle de plantas daninhas na cultura do arroz, além de produto técnico à base do ingrediente ativo Dinotefuram, que futuramente poderá ser usado nas lavouras para combate a insetos sugadores como percevejos e mosca branca.

Outro dos registros publicados nesta terça-feira é de produtos formulados à base de Sulfoxaflor e Lambda-cialotrina– no caso, foi liberado o registro de um produto e de outros dois idênticos com esses ingredientes ativos, destinados ao controle de percevejo nas culturas de soja, milho e arroz.

“O uso desse defensivo deverá seguir as orientações estabelecidas pelo Ibama para minimizar o risco para as abelhas, como a restrição de aplicação em períodos de floração das culturas, o estabelecimento de dosagens máximas do produto e de distâncias mínimas de aplicação”, ressaltou o ministério.


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