• Fundado em 11/10/2001

    porto velho, sexta-feira 29 de novembro de 2024

Após fugas no Paraguai, governo do MS reforça segurança da fronteira

Ação é para tentar conter a entrada de criminosos do PCC no Brasil


Zero Hora

Publicada em: 20/01/2020 09:45:15 - Atualizado

BRASIL - O Governo do Mato Grosso do Sul informou nesse domingo (19) que enviou cerca de 200 policiais para reforçar a segurança da fronteira com o Paraguai.

A medida é para tentar conter a entrada de criminosos do Primeiro Comando da Capital (PCC), que fugiram durante a madrugada de um Presídio na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero.

No começo da tarde, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou que trabalha com as forças de segurança para impedir a entrada dos criminosos no Brasil, e que, caso sejam capturados, serão levados a Presídios Federais.

"Estamos trabalhando junto com as forças estaduais para impedir a reentrada no Brasil dos criminosos que fugiram de prisão do Paraguai. Se voltarem ao Brasil, ganham passagem só de ida para Presídio Federal", escreveu Moro no Twitter.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública afirmou que alertou a Polícia Federal, principalmente no Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, relativa a operação Horus, que atua na fronteira. O setor de inteligência já difundiu alerta por seus canais. Além disso, foi pedida a relação de foragidos.

De acordo com a imprensa do país,  foi encontrado um túnel que ligava um dos pavilhões, voltados a presos da facção criminosa brasileira, à área externa da prisão.

O Governo paraguaio, no entanto, considera que parte dos criminosos possa ter fugido durante a semana sem usar o túnel. Os responsáveis pela prisão já foram afastados.

"Foi encontrado um túnel e acreditamos que esse túnel foi um recurso enganoso para legitimar ou maquiar a liberação dos presos. Há cumplicidade com as pessoas de dentro da prisão e esse é um fenômeno que acontece em todas as penitenciárias", afirmou o ministro do Interior do país, Euclides Acevedo, em nota publicada em site do Governo.


Fale conosco