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porto velho, segunda-feira 19 de maio de 2025
Arthur Virgílio Neto (PSDB), prefeito de Manaus, encerra seu segundo mandato em um ano de caos na capital do Amazonas. A pandemia se abateu sobre a população da cidade como em nenhuma outra no país. Mais de 4.300 manauaras já morreram de covid-19 e, no auge, foram feitos sepultamentos coletivos em valas.
Na política, os adversários do prefeito tucano exploram escândalos familiares, o que inclui um assassinato ocorrido na casa do seu enteado, Alejandro Valeiko, em setembro de 2019. Na noite do crime, havia várias pessoas na casa de Valeiko. O segurança dele, policial que trabalhava para a prefeitura, é acusado de ter removido o corpo da vítima, o engenheiro Flavio Rodrigues dos Santos, abandonando-o em um terreno baldio.
O prefeito de Manaus discorre, também, sobre as eleições municipais, nas quais o PSDB conseguiu emplacar apenas uma candidata a vice, Conceição Sampaio, em coligação com o PL. A chapa, encabeçada por Alfredo Nascimento, tem 3% das intenções de voto segundo a última pesquisa Ibope.
Virgílio Neto também critica duramente o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que ele acusa de estar a serviço de grandes empresas do agronegócio.
Sobre a pandemia, o prefeito de Manaus afirma que os números de mortos pela covid-19 são subestimados pelo governo do estado e que não se pode, ainda, falar em "segunda onda" de contaminações.