Fundado em 11/10/2001
porto velho, domingo 1 de junho de 2025
BRASIL: O comércio eletrônico, que já era uma realidade para a maioria das empresas brasileiras, se impôs de maneira definitiva na pandemia. Diante da impossibilidade da abertura das lojas físicas nas fases mais críticas de enfrentamento à covid, pequenos empreendedores cederam às ferramentas digitais, das mais simples às mais elaboradas. O resultado desse esforço pode ser medido pelo incrível crescimento do faturamento apresentado por muitos desses negócios.
“A pandemia acelerou a migração do negócio presencial para o remoto. Não houve saída diferente: quem ainda não utilizava o comércio digital teve de encontrar uma alternativa ao atendimento pessoal”, explica Guilherme Campos, diretor do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) de São Paulo.
Levantamento feito pela entidade entre fevereiro e março deste ano mostra que este é mesmo um caminho sem volta: 7 em cada 10 empresas brasileiras vendem seu serviço ou produto pelas redes sociais, aplicativos ou internet. A média é a mesma tanto para microempreendedores individuais (MEIs) quanto para micro e pequenas empresas (MPEs).