PORTO VELHO, RO: Porto Velho completou um mês sem chuvas nesta terça-feira (25), de acordo com dados do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam). A última precipitação registrada na cidade foi em 25 de maio de 2024, com um total de 29 mm. Desde então, são 31 dias consecutivos de seca.

Além da falta de chuva, os moradores da capital de Rondônia estão enfrentando temperaturas elevadas e um aumento significativo na incidência de radiação solar. Segundo especialistas, a antecipação da seca severa, típica do "verão amazônico", está trazendo graves consequências para a região.

A ausência de chuvas tem provocado uma queda acentuada no nível do rio Madeira e aumentado a concentração de poluentes no ar, resultando em condições mais quentes e secas. Isso tem contribuído para o aumento de problemas respiratórios entre a população.

A falta de precipitação também pode levar ao aumento dos focos de queimadas, agravando problemas de pele e aumentando casos de fadiga devido ao calor intenso. Especialistas alertam que essa situação pode se manter em julho, com chuvas abaixo da média histórica, e que os meses de agosto e setembro podem representar o ápice da estiagem em 2024.

As autoridades estão monitorando de perto as condições do rio Madeira e tomando medidas para minimizar os impactos da seca prolongada. A população é aconselhada a adotar medidas preventivas para lidar com os efeitos do calor e da radiação solar, bem como para evitar queimadas que possam agravar ainda mais a situação.