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    porto velho, quarta-feira 18 de setembro de 2024

"Não temos efetivo para atender os presídios", diz presidente do SINGEPERON

Apresentado pelo jornalista e advogado Arimar Souza de Sá, o programa A Voz do Povo recebeu nesta segunda-feira...


Redação

Publicada em: 17/09/2024 11:04:33 - Atualizado

Foto: Rondonoticias

PORTO VELHO, RO: Apresentado pelo jornalista e advogado Arimar Souza de Sá, o programa A Voz do Povo recebeu nesta segunda-feira (16), o policial penal Clebes Dias, presidente do SINGEPERON, para falar sobre as ações do sindicato que representam os policiais penais em todo o Estado.

Responsável pela luta salarial da categoria e da melhoria de condições de trabalho e de estrutura das unidades penitenciárias, o SINGEPERON, de acordo com Clebes Dias (a direita), vem enfrentando dois problemas, estruturas e efetivo.

"Um presídio precisa de resistência máxima para inibir as fugas, nós temos hoje praticamente todas as fugas da mesma forma, serrando a grade, Ariquemes e Porto Velho concentram essas fugas. O nosso efetivo não tem, em nenhum presídio do Estado, quatro torres para monitorar toda a unidade. Eu trabalhei em presídio dez anos e o máximo que torres que eu ví funcionar foi três", disse Clebes Dias.

Segundo Clebes Dias, essas questões são colocadas diariamente à cargo do Governo do Estado, que já garantiu estar promovendo as ações necessárias para a realização de um concurso público para a contratação de policiais penais.

"A Secretaria de Justiça afirmou que está sendo providenciado um estudo para a realização de um novo concurso que será entregue ainda em fevereiro de 2025. Um curso para formação de policial demora em média dois anos por conta da aplicação das provas, realização do curso de formação e o chamento para a posse no cargo", disse Clebes Dias.

Ainda de acordo com Clebes Dias, para que seja potencializado o trabalho de ressocializão dentro das unidades prisionais, é necessário o aumento do efetivo para que sejam realizados os projetos que visam a qualidade do sistema prisional e a melhora da segurança pública.

"Exatamente são essas atividades que dão muito trabalho, é por isso que precisamos de um numero de servidores maior, lá dentro tem curso, tem aula, tem trabalho, tem projeto, e nesse deslocamento da cela para essas atividades, o servidor se ocupa disso, o que torna muito exautivo o trabalho dentro do sistema prisional", falou Clebes Dias.

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