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    porto velho, sexta-feira 22 de novembro de 2024

Apoio de Máximo a Léo Moraes pode ter consentimento do UB, avaliam analistas

Máximo, reconhecido como o parlamentar mais votado do União Brasil, emerge deste processo eleitoral com uma posição ainda mais robusta.


Redação

Publicada em: 01/11/2024 10:40:37 - Atualizado


PORTO VELHO – RO –
O apoio do deputado federal Fernando Máximo-UB à candidatura de Léo Moraes-Podemos, considerado uma transgressão às diretrizes do União Brasil, levanta questionamentos entre analistas políticos, pela falta de punição da legenda ao ‘rebelde’, até agora.

Especialistas ouvidos pelo Rondonoticias acreditam que o gesto, à primeira vista uma atitude de rebeldia partidária, ao contrário do que muitos pensam, pode ter ocorrido com um aval silencioso do partido, considerando que até agora não houve qualquer sinal de sanção ou punição.

Máximo, reconhecido como o parlamentar mais votado do União Brasil, emerge deste processo eleitoral com uma posição ainda mais robusta e ileso por se rebelar contra posições tomadas pela legenda a qual é filiado.

Sua trajetória ascendente sugere que ele está de olho em voos mais altos, possivelmente uma candidatura ao Senado em 2026. No entanto, o deputado ainda precisa enfrentar e esclarecer supostas investigações de corrupção durante sua gestão na SESAU, mencionadas pela Polícia Federal, que permanecem pendentes no armário e no seu calcanhar. Para os analistas, a superação dessas questões será crucial para futura postulação ao senado como  ele deseja.

A ausência de reações por parte do União Brasil diante do apoio de Máximo a candidatura concorrente daquela de seu partido, sugere uma possível tolerância ou entendimento silencioso nos bastidores, uma leitura que reforça sua posição de protagonismo, mas causa desgaste a cúpula da legenda a qual pertence ainda, por firmar compromisso com um concorrente e apoiar outro.

Por outro lado, a nomeação da equipe de transição feita pelo prefeito eleito Léo Moraes, na qual constam secretários da atual gestão governamental, levanta a 'lebre' e deixa acesa a luz da especulação.


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