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porto velho, sábado 5 de julho de 2025
PORTO VELHO (RO) - Pré-candidato ao governo de Rondônia no pleito de 2026, o senador Marcos Rogério (PL) não terá o “céu de brigadeiro” que muitos apoiadores imaginam na corrida à sucessão de Marcos Rocha (UNIÃO) no comando do CPA a partir de 2027.
Mesmo contando com o apoio do maior cabo eleitoral que um político rondoniense pode ter, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o fato é que Rogério terá de cruzar uma barreira eleitoral para sagrar-se vitorioso nas urnas, devido à margem baixíssima de aceitação de seu nome por eleitores em Porto Velho, capital do Estado.
A derrota de Mariana Carvalho na disputa pela prefeitura da capital rondoniense, mostrou que o apoio de Bolsonaro por si só não garante a maioria dos votos em Porto Velho, fato que vem fazendo Rogério perder noites de sono na tentativa de encontrar uma forma de conquistar o maior colégio eleitoral do Estado.
Por outro lado, o senador, nome nacional acostumado a entrevistas com grandes veículos de comunicação se distanciou da imprensa da capital, aparece pouco na cidade e tem concentrado sua atuação no interior, fato comentado amiúde nas rodas de conversas quando o assunto é política.
O que se sabe é que Rogério não possui abertura com o prefeito Léo Moraes (PODE), sendo que ambos já protagonizaram fortes embates, inclusive de cunho pessoal, inviabilizando um possível apoio em 2026.
Rogério mostra força no interior, mas ainda está longe de ser um político popular na capital do Estado, fato admitido pelos seus próprios coleguinhas de imprensa, os quais não o menor prestígio com o senador.