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porto velho, quarta-feira 16 de julho de 2025
PORTO VELHO, RO - A saúde pública em Rondônia enfrenta uma crise persistente, com problemas estruturais e operacionais que impactam diretamente a população. O Hospital Estadual e Pronto-Socorro João Paulo II, principal referência para atendimentos de média e alta complexidade no estado, vive um cenário de superlotação, equipamentos inoperantes e longas filas, especialmente para exames de imagem como raio-x.
No último dia 11, o governo estadual, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), solicitou formalmente à gestão municipal de Porto Velho o empréstimo de um equipamento digitalizador de imagem (CR) para o João Paulo II, evidenciando a gravidade da situação.
A ausência de equipamentos funcionais em diversas unidades de saúde do estado, incluindo a Assistência Médica Intensiva (AMI) e o Hospital de Base Ary Pinheiro, amplia os desafios para atender a demanda crescente.
Como consequência, a UPA Sul está sobrecarregada com a alta demanda. O equipamento instalado na unidade, está operando praticamente 24 horas por dia, e por conta disso corre risco de sofrer danos.
Impactos na população e nos profissionais
A superlotação e a falta de equipamentos geram longas filas e atrasos nos diagnósticos, comprometendo a segurança dos pacientes. Profissionais de saúde também enfrentam condições adversas, com relatos de exaustão e precariedade no ambiente de trabalho.
A ausência de uma sala específica para raio-x e a inoperância de equipamentos agravam a situação, forçando improvisos que colocam em risco a qualidade do atendimento.
O TCE-RO cobrou providências imediatas da gestão estadual para garantir a segurança assistencial e o cumprimento de protocolos.