PORTO VELHO - RO - O vereador Thiago Tezzari-PSDB, que ganhou fama pela eficiência na AROM, Emdur e em Cacoal, na Companhia de Águas, entrou no Legislativo como quem se prepara para escrever um novo capítulo de sucesso. Mas, com apenas nove meses de mandato, percebeu o que a plateia já desconfiava: não tem tino para vereador.

Na Câmara, pouco vai ao microfone e sua atuação está sendo tão apagada que mal se percebe sua presença. Nenhuma proposta relevante, nenhum discurso empolgante, nenhum gesto que fizesse jus à confiança dos eleitores. Tezzari não se animou com a rotina do parlamento e, consequentemente, não conseguiu animar ninguém.

Agora, diante do fiasco político, já admite jogar a toalha. Conversa com o prefeito eleito Léo Moraes — sobre a possibilidade de assumir uma secretaria. No Executivo, acredita que reencontrará o terreno onde sempre se saiu melhor: o da prática administrativa, distante do embate e da cobrança pública da tribuna.

Em resumo: Tezzari estreou no Legislativo, mas não passou do ensaio. Ao que tudo indica, sua cadeira na Câmara foi apenas uma escala provisória para voltar ao que entende: ser gestor, e não político.